
Vaga é a Noite!
By: Eliete A. S. Bezerra
By: Eliete A. S. Bezerra
Vaga é à noite
Esquecida de querer
Não dança sem orquestra
Nem motiva à seresta
Pranteia o por do sol
Elevava-se ao infinito
Fazendo-se escura e sombria
E esvai-se no vazio
Não valseia; Vacila e não sonha.
Vagueia serena e fria
Murmura aos ventos enevoada
Entristece densa e sem lua
Adentrando os oráculos
Deixa-se invadir em ventos sacros
Serpenteando-se assim solitária
Em sua própria oração.